sábado, novembro 27, 2004

 

Festival Gastronómico e Artístico de Évora

Com início hoje e até ao dia 12 de Novembro, o Festival Gastronómico e Artístico de Évora.

O Festival, organizado pela Secção de Artes Visuais do Departamento de Artes da Universidade de Évora apresenta parte da produção artística dos alunos da licenciatura do ano lectivo de 2003/2004.

As obras estão expostas nos seguintes Hotéis e Restaurantes de Évora:
Évora Hotel, Albergaria Vitória, Albergaria do Calvário, Hotel da Cartuxa - Lizarran, Mercado do Marisco, Casa do Vinho, A Choupana, O Garfo, Adega do Alentejano, O Aqueduto, Fialho, Mr. Pickwick, A Muralha e Jardim do Paço.

O percurso inaugural, inicia-se dia 27 de Novembro pelas 15.30h no Évora Hotel, Segue-se uma visita pela ordem acima indicada que termina às 19h numa sessão realizada no Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora, sala 131.
Será servido um cocktail.

Mais detalhes aqui.

 

Dia Nacional do Engenheiro

Apesar do pouco tempo disponível, não quero deixar de asinalar neste blogue, o dia nacional do Engenheiro.

A Ordem dos Engenheiros celebra hoje, o Dia Nacional do Engenheiro. O evento que será assinalado na Universidade da Beira Interior.
De entre as várias actividades agendadas, destacam-se as visitas técnicas e turísticas e uma missa pela alma dos engenheiros já falecidos.
Durante a tarde terá lugar a Assembleia Magna no auditório das Sessões Solenes da UBI, onde serão debatidos assuntos da Ordem dos Engenheiros e posteriormente decorrerá a Sessão Solene, onde serão entregues os Prémios Nacionais de Engenharia e também homenageados os engenheiros que possuam mais de 50 anos de inscrição na ordem e os que foram outorgados com qualificação profissional.

Uma notícia universia.pt.

sexta-feira, novembro 19, 2004

 

Dia Nacional da Cultura Científica

No dia 24 de Novembro, a Universidade de Évora comemora o Dia Nacional da Cultura Científica.

Programa:

Departamento de Ecologia
.Detecção Remota
.SIG (Sistemas de Informação Geográfica)
.Qual a importância e como se estuda a alimentação dos animais
.Pôr as plantas a fazer o trabalho sujo – as FitoETARs
.As plantas como bio-indicadores ambientais
.A Eco-ética: problema e contradições de um olhar moral sobre a natureza

Centro de Geofísica de Évora e Departamento de Física
.Visitar o observatório de Física da Atmosfera/Climatologia
. Sessão de demonstração em áreas de Física Aplicada: Geofísica Interna e Engenharia

Departamento de Biologia
.Conhecer o DNA

Departamento de Planeamento Biofísico e Paisagístico
.Constituição de um Herbário

ICAM- Instituto de Ciências Agrárias Mediterrânicas
.Operação de canais de Distribuição de Água através de Computador Central e/ou da Internet
.Nemátodes: suporte essencial da Biosfera
.Navegação global com GPS

CEFAG – Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão
.Conferência “O espírito do empreendedor”

Departamento de Fitotecnia
.Visita à Adega Experimental da Herdade da Mitra
.Mini curso de “Provas de vinhos”

CIDEHUS – Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades
.Exposições Temáticas (índole histórica e antropológica)

Departamento de Geociências
.Ambiente e Geologia
.Rochas ao Microscópio

Não é referido o horário das actividades, quem estiver interessado deverá contactar o GIA – Gabinete de Informação e Apoio às Actividades de Investigação e Desenvolvimento:
.telefone 266 740873
. fax 266 740804
.e-mail: gia@uevora.pt

quarta-feira, novembro 17, 2004

 

Ministra quer que as verbas das propinas sejam utilizadas em qualidade



Um artigo para consultar no Diário Económico.

 

Belmiro diz que formação é o segredo dos negócios de sucesso

Numa apresentação na Universidade Lusófona, Belmiro de Azevedo presidente da Sonae, afirma que o «sector mais importante continua a ser a indústria”, que indirectamente assegura 75% dos empregos”.
Parece que estou no curso certo.

Mais pormenores sobre a apresentação de Belmiro de Azevedo aqui.

terça-feira, novembro 16, 2004

 

Trabalhos e mais trabalhos

Trabalhos e mais trabalhos, pois é, as coisas começam a apertar.
_Tecnologia Mecânica I: Projecto de uma ferramenta de corte para produção de uma peça.
_Cálculo Automático de Estruturas: Desenvolvimento de um programa para cálculo do deslocamento de uma barra pelo Método dos Elementos Finitos (escolhi a linguagem Fortran).
_Modelação e Simulação: Projecto de Modelação e Simulação de um sistema mecânico (no meu caso, pois há projectos com sistemas fluídicos), utilizando o Matlab.

Este post não é um desabafo, trabalhar é preciso. Foi uma forma para me descontrair e motivar para a batalha que se aproxima, tenho de acabar os trabalhos até às avaliações.
Bem, vou arregaçar as mangas e mãos à obra.

segunda-feira, novembro 15, 2004

 

Observatório do Desenvolvimento do Alentejo

O Observatório do Desenvolvimento do Alentejo é um projecto de envolvimento entre a região do Alentejo e Universidade de Évora, agora com página Web.

Objectivos do Observatório do Desenvolvimento do Alentejo:


sábado, novembro 13, 2004

 

Bolonha É Um Bom Desafio

O jornal Público publicou hoje um artigo do Prof. Augusto Santos Silva.
O Prof. Augusto Silva neste artigo diz:
"Mas, sobretudo, para que Bolonha seja uma oportunidade ganha, é preciso perceber, de uma vez por todas, o seu princípio: o ensino superior não é um luxo, é uma condição essencial da qualidade das nossas sociedades e do dinamismo das nossas economias."

A juntar às despesas de alimentação, estadia, transportes, material didáctico, há também as propinas, que de ano para ano são mais caras.
O nível de vida dos portugueses não acompanha os aumentos, é cada vez mais difícil às famílias, suportar as despesas de um estudante, e para familías com mais do que um estudante, as dificuldades são acrescidas.
Cada vez há menos ingressos no Ensino Superior. Não estará o Ensino Superior a se tornar num luxo? Como será a qualidade da nossa sociedade daqui a umas décadas? Felizmente não depende apenas do Ensino Superior.

sexta-feira, novembro 12, 2004

 

Mais uma realidade

A Bulgária pelo que percebi, através de uma notícia que recebi, atravessa problemas bastante delicados ao nível da educação, no entanto não quis prolongar-me demasiado, pelo que deixo apenas um excerto:

Financiamento Público
"Todas as instituições públicas de ensino superior são financiadas
parcialmente pelo Estado da Bulgária. A única excepção é a Universidade
Americana, cujo financiamento provém do próprio Estado americano.

Em 1990, o investimento feito na educação na República da Bulgária era
de 5.2% do PIB. Mas segundo o relatório da Fundação Europeia para a
Formação (ETF) a implementação de reformas na educação está comprometida
pelo falta de recursos. Em 2002, ao contrário do que seria ideal, o
investimento público na educação baixou para 3.7% do PIB.

Tal como em Portugal, os estudantes pagam propinas. O valor varia
bastante entre as diferentes insituições e tem que ver com a área de
ensino que frequentam. Assim, nas faculdades de letras, onde vigora o
valor mais baixo, a propina é de 40 euros mensais. Nas faculdades de
artes os alunos pagam o valor máximo de 310 euros por mês. "


A maior diferença para o qual chamo a atenção é o facto de na Bulgária ser feito o pagamento diferenciado por instituições(até aqui semelhante a Portugal), mas segundo um critério de áreas ( pelo q parece, diferenciando as mais das menos dispendiosas). Não sendo um critério ideal, tem o conviniente de não permitir que todos "puxem para si a manta" aumentando o valor, sem q isso se justifique ou beneficie a instituição

 

A Universidade de Évora e a Comunidade


A Universidade de Évora, abre as suas portas ao público, proporcionando o contacto directo com o trabalho de investigação e promovendo, outras actividades de divulgação científica, acessíveis a todos.
Durante todo o ano estará disponível um fórum de discussão onde o público poderá colocar todo o tipo de perguntas no âmbito da Ciência, Tecnologia e Artes. As respostas serão dadas por investigadores qualificados.
Mais pormenores aqui.


 
Afinal, para que servem as propinas?
in UniverCidade

quarta-feira, novembro 10, 2004

 

Fábrica de aviões em Évora

Manuel Azinhal do Sexo dos Anjos, com notícias sobre a construção da fábrica de aviões em Évora.

 

Novas acções de protesto em Coimbra

A Academia de Coimbra agendou para os próximos dias 15 e 16 uma manifestação local, com início no largo D. Dinis e a terminar no Estádio Universitário.
Também como forma de protesto, os estudantes aprovaram a inversão do sentido do tradicional cortejo comemorativo, que se realiza no dia 25.
Os estudantes vão ainda boicotar todas as cerimónias e actos públicos em que o reitor Seabra Santos esteja presente.
Foram ainda apresentadas duas moções para o sentido do encerramento das faculdades, uma das quais com cadeados, mas foram ambas reprovadas. O bom senso a prevalecer, que sirva de exemplo!

Para mais detalhes, consultar artigo do jornal acabra.net.

terça-feira, novembro 09, 2004

 

também a nós nos afecta!

Não queria começar a colaborar neste blog desta forma, principalmente por não conhecer os restantes colaboradores, mas como o assunto afecta todos nós e é uma crónica que fiz para um jornal, achei por bem aproveitá-la também para este fórum!
Abraço a todos e bons estudos!
PETRÓLEO INCOLOR

Água, fonte de vida, é hoje também apelidada de petróleo incolor devido às consequências que, pela acção nefasta do Homem, se sentirão no futuro. Os prejuízos que este está a provocar no ambiente e consequentemente nos recursos hídricos são tais, que se especula sobre o preço do precioso líquido a médio prazo.
Entretanto, no que se relaciona com o seu consumo, uma premissa é certa, a sua qualidade tem e deve ser inquestionável.
Ora a água obedece a três propriedades fundamentais. Tem de ser incolor, inodora e insípida. Mas nem sempre assim é!
Ainda assim, em Évora temos vindo a assistir ao debate em torno da subida do preço da água, que me parece injustificada e excessiva, principalmente se considerarmos a qualidade do dito líquido.
Estou convencido que não estarei errado se disser que uma grande maioria eborense recorre a água engarrafada. Eu próprio recorro à “água do Lidl”, que me mata a sede e não me mata a mim!
Mas infelizmente, nem todas as carteiras podem fazer o mesmo.
Tendo isto em consideração, nada melhor que aumentar o preço de tal bem ( que tanto quanto sei não é influenciada directamente pelo preço do barril de brent), para diminuir o consumo e consequentemente melhorar a saúde pública. Sem dúvida os meus agradecimentos à CME.
Mas fora de ironias, algo tem de ser feito.
Claro que o contexto local a nós nos parece prioritário ( e deve ser agilizado), mas no contexto mundial urge prestar atenção a esta situação, desde o cidadão comum até aos governantes.
Em Portugal o princípio do poluidor-pagador tem de ser real e mais rigoroso, infligindo valentes sanções a quem faz “ouvidos de mercador” para estas questões ambientais.
Como se pode admitir o que ocorreu no inicio do mês no Estuário do Sado, ou o que constantemente, se assemelha ao arco-íris em termos de cores, no rio Ave, norte do país?
Se há sentido de estado e é tantas vezes exigido, principalmente aos jovens, porque não se procede com o mesmo ímpeto em relação ao ambiente?
Outra questão que me parece importante, está relacionada com os grupos ambientalistas. Parece-me a mim que está a suceder a estes, o que aconteceu há uns anos com os sindicatos. As pessoas deixaram de lhes dar tanta credibilidade a partir do momento em que estranharam a sua forte instrumentalização.
Ora, o planeta azul e a água que o compõe, não têm mais ninguém que os defenda, como tal os intervenientes têm de ser credíveis e mostrar insenção para assim serem acreditados pela sociedade civil.
O nosso país é banhado de Norte a Sul pelo mar, tem grandes potencialidades hídricas, tem novos paradigmas como o Alqueva, tem licenciaturas como a de Engenharia dos Recursos Hídricos (que não se compreende a falta de procura), tem a possibilidade de tornar este recurso num hiper-cluster económico, só precisa de consciência e da motivação geral para que juntos não tornemos este líquido no petróleo incolor!
João Maria Condeixa


domingo, novembro 07, 2004

 

O meu pequeno mundo

Através d'A aba de Heisenberg, descobri uma página onde podemos assinalar no mapa os países que já visitamos. Para quem tiver curiosidade:


create your own visited countries map


quarta-feira, novembro 03, 2004

 

Propina média cobrada aos estudantes duplicou nos últimos dois anos

Um artigo de e , publicado no Diário Económico.

 

Intervenção do Presidente da AEUE nas cerimónias do dia da Universidade

Ontem, durante as cerimónias do dia da Universidade, João Carlos Rebelo Correia presidente da AEUE, fez um discurso onde relata os tempos difíceis que a nossa Academia está a passar.
Foi um discurso onde o tema das propinas, da qualidade e excelência foram abordados.

O João Correia diz que: "Mais uma vez, são os estudantes a elevar bem alto as bandeiras da qualidade, da justiça e da Democraticidade no Ensino Superior em Portugal", sim, manifestações não têm faltado, mas pouco se tem manifestado e exigido Qualidade no Ensino, as palavras de ordem são sempre as mesmas: "Não Pagamos, Não Pagamos".

"O Debate parou, a Democracia parou, o Desenvolvimento desapareceu!", concordo, quando mais de 80% do Orçamento é para pagar os salários, como é que haverá Desenvolvimento? Quando no Senado os alunos senadores são impedidos de intervir, onde está a democracia?

“...E se, ainda para mais, se o desenvolvimento de um pais é aferido pela qualidade dos seus quadros, qual será o horizonte de desenvolvimento para Portugal?
Onde estará a competitividade de Portugal que não aposta nas suas futuras chefias?”
É de senso comum que quanta mais instruída for a população, mais desenvolvido será o país. Em Portugal os governos não apostam na Educação. Talvez porque os resultados serão a longo prazo, e os políticos querem votos, quem vem a seguir que feche a porta.

“O mal-estar é sentido por todos. Docentes, alunos e funcionários não têm pejo em dizer o que lhes vai na alma. Sente-se o clima de insatisfação em todas as salas de aula, em todos os serviços, em todas as conversas. E é este mesmo mal-estar e descontentamento que leva a que os estudantes se manifestem, se vejam obrigados a reagir. A sua passividade é desconfortante! Tome a defesa desta casa como uma premissa, e de uma vez por todas, sem medos, olhos nos olhos com os estudantes, demonstre o que pensa e o que pretende. Pois se assim não o fizer, só existirá uma solução para a sobrevivência desta Nossa casa. A Sua demissão.”
Não sei se a solução estará na demissão do Sr. Reitor, mas uma coisa é certa, os nossos direitos têm de ser reivindicados, de uma forma racional e sem as habituais palhaçadas. Cada vez que vejo uma manifestação estudantil, parece que estamos em festa!
Partilho as preocupações de João Correia, espero que as futuras manifestações sejam feitas de uma forma inteligente e racional, e que não passe por trancar novamente os portões da Universidade, este tipo de acções só traz antipatia para a causa estudantil.

O discurso pode ser lido na íntegra na secção Notícias da página da AEUE.

terça-feira, novembro 02, 2004

 

Mercado Livre

Manuel Azinhal do blogue Sexo dos Anjos, dedica um artigo do jornalista luso-americano Manuel Calado:

Mercado Livre
Há quem acredite que as leis do mercado são cura para todas as doenças da sociedade.Em parte, talvez seja verdade. O mercado livre é essencial a uma sociedade livre. Mas com certas limitações e disciplina. O completo descontrolo da actividade económica, tem descambado em ondas de corrupção, roubo e fraude, como aquela que levou à bancarrota colossos industriais como a tristemente célebre Enron, dos amigos do nosso presidente. Há coisas que o “Mercado” não pode resolver com equanimidade, como a instrução, a assistência pública, a saúde, a reforma, e tudo aquilo que é próprio de uma sociedade justa e civilizada. A sociedade não pode ser apenas uma feira onde tudo se compra e se vende. Há coisas que não têm preço, e que só um governo justo pode prodigalizar a todos os seus cidadãos, independentemente do seu poder de compra. Porque nem todos jogam na bolsa e nem todos são capitalistas. Isto de querer transformar a sociedade numa feira, onde tudo se compra e se vende, desde a saúde à educação e assistência, e de querer misturar a religião com a politica, parece ser a crença dos conservadores da direita radical.
A maioria dos paises desenvolvidos, incluindo o vizinho Canadá onde a educação e a saúde são responsabilidade do governo, não sofrem deste nosso horror a tudo que seja social. Nesses paises o livre capitalismo funciona, dentro de certos limites, com adequados controlos, e dentro de uma concepção humanística do bem público. Parece-nos ser contra os interesses humanos da nação americana este esforço para sabotar todos os elementos sociais adoptados pelos legisladores liberais de ambos os partidos, a começar no governo de Roosevelt.
Os adeptos da teoria do Livre Mercado sem peias nem restrições, aplicada a tudo, desde a assistência à saúde e à educação, vêm lutando para destruir o que resta do Social Security, do Medicare, Medicaid e todos os programas destinados a trazer justiça e equanimidade à sociedade onde vivemos. Centenas de programas sociais, afectando trabalhadores, incapacitados, imigrantes, crianças, jovens e idosos, têm sido eliminados nos últimos anos, em favor de descontos nos impostos aos ricos do país.
No campo da educação, os apologistas da lei do mercado condenam a instrução pública, em favor de escolas particulares. Esquecendo que há milhões de jovens que não podem frequentar tais escolas por falta de recursos. A escola pública, é o grande equalizador social. A escola particular, pratica a segregação económica, aceitando apenas aqueles que podem pagar. Milhões de crianças e jovens não recebem o cuidado médico que necessitam, por falta de um sistema nacional de saúde. E este estado de coisas não se pode caracterizar como exemplo de uma sociedade atenta às necessidades humanas dos menos afortunados.
O argumento dos que favorecem a instrução particular cita como exemplo o resultado do sistema universitário americano. Mas não porque os estudantes tiveram a liberdade de escolher as universidades que desejam frequentar, mas, sim, foram as universidades que tiveram o privilégio de escolher os alunos que as frequentam. Esta é a diferença, entre o que é público e o que é particular. O sistema público aceita ricos e pobres, inteligentes ou retardados. O particular, aceita apenas aqueles que podem pagar as propinas cada vez mais elevadas, e que só os filhos de pais abastados podem satisfazer, assim como os que tiveram notas acima do normal. E tudo isto, parece-nos, não está de acordo com a doutrina de uma sociedade democrática, onde a instrução e a saúde deviam ser direito adquirido de todos, e não um privilégio de apenas alguns.
Manuel Calado

Este artigo merece a nossa reflexão, sem esquecermos que a nossa realidade é bem diferente da realidade canadiana e americana. Bom seria Portugal caminhar para a realidade canadiana, mas o nosso percurso é o inverso.
Há cerca de 10 anos atrás não se pagava propinas, ou o que se pagava era quase simbólico, agora o que se paga ultrapassa em muito o simbólico, e o que está a melhorar em termos de qualidade? Nada ou pouco? O orçamento de estado não é suficiente para a educação? Será má gestão?
Mais uma vez se diz neste blogue: vamos exigir qualidade!

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